MAGISTRADOS ANGOLANOS TROCAM EXPERIÊNCIAS COM ENTIDADES E INSTITUIÇÕES DA MAGISTRATURA BRASILEIRA

MAGISTRADOS ANGOLANOS TROCAM EXPERIÊNCIAS COM ENTIDADES E INSTITUIÇÕES DA MAGISTRATURA BRASILEIRA

Uma comitiva de magistrados afectos ao Conselho Superior da Magistratura Judicial, composta pelo Vogal e porta-voz do CSMJ, Dr. Correia Bartolomeu, pelo Colendo Juiz Desembargador e Secretário Executivo do CSMJ, Dr. Manuel Victor Assuilo, e pelo Juiz de Direito, Dr. Artur Manjata, está no Brasil a cumprir vasto programa de troca de experiências com entidades e instituições da magistratura judicial brasileira.

Os magistrados angolanos acompanharam a cerimônia de fim de curso de cinco auditores angolanos, que participaram do curso de formação inicial de magistrados na Escola de Magistratura Regional Federal -2 (EMARF-2), mantiveram contacto com os representantes da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM), com quem o Conselho Superior da Magistratura Judicial tem um protocolo de cooperação vigente no domínio da formação.

No decurso desta semana, houve um encontro com autoridades judiciais do Estado da Paraíba, com quem compartilharam experiências para auxiliar o judiciário angolano na implementação de um Centro de Formação de Magistrados.

Durante a visita à sede da Justiça Federal na Paraíba, os magistrados revelaram que o trabalho em curso, e que conta com a parceria brasileira,visa assumir progressivamente a responsabilidade pela formação e qualificação dos quadros da magistratura judicial.

Para o efeito, está na forja a criação de um centro de formação próprio em Angola, com vista a ampliação das possibilidades de capacitação profissional dos juízes, a partir dos modelos de atuação já em uso noutras latitudes.

O Vogal e porta-voz do CSMJ, Dr.Correia Bartolomeu, realçou a importância desta cooperação recíproca com o Brasil.

“Ficamos muito felizes com o apoio que estamos a receber e acreditamos que, se continuarmos nesse caminho, poderemos instalar o nosso Centro de Formação até o fim do ano. A experiência do Brasil nos inspira pela forma como organiza, preserva e compartilha informações com liberdade e autonomia. Essa memória institucional é essencial para que possamos construir a nossa trajectória", afirmou.

A estadia no Brasil permitiu, igualmente, o intercâmbio com a Escola de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro ( EMERJ).